1.
Falta de Planejamento – Nunca se deve fazer um financiamento habitacional seja com a
construtora ou com a instituição bancária sem antes fazer uma análise do orçamento
familiar e de forma conjunta planilhar os custos operacionais e mensais, englobando
o valor das prestações. Lembre-se de não comprometer mais de 20% de seu
orçamento;
2.
Não contratar um advogado para analisar o contrato – Só um advogado e de preferência
especializado na área, poderá interpretar corretamente o contrato que será
firmado entre você e a construtora ou o banco. O mais indicado é uma consultoria
prévia, ou seja, antes de qualquer assinatura pois poderá ajustar as cláusulas
contratuais, bem como lhe salvar de possíveis dores de cabeça no futuro;
3.
Pagar apenas as prestações mensais – Se você já ouviu falar em amortização extraordinária ou
redução das parcelas e não está praticando, está cometendo um grande erro. É
que ficar pagando apenas as prestações do financiamento sem aportar nenhum valor
a mais para diminuir o saldo devedor irá lhe fazer ficar pagando juros à
instituição financeira e quem sabe até gerar saldo devedor ao final do
financiamento. Por isso não perca tempo e sempre que possível amortize seu
saldo devedor ou antecipe suas prestações;
4.
Não se preparar para os custos operacionais após a liquidação – Aliado a amortização
extraordinária, a preparação financeira para os custos pós quitação do
financiamento imobiliário é muito importante. Lembre-se que você terá que
registrar a baixa do gravame de alienação fiduciária, perante o cartório de
registro de imóveis ou arcar com a escritura e posterior registro nos casos de
financiamento direto com a construtora.
5.
Fazer financiamento por índice inflacionário – A instituição bancária vive de
juros correto? Então quando lhe oferecerem uma taxa de juros reduzida ou bem
abaixo da linha média de mercado desconfie! É que certamente a instituição
bancária estará reduzindo os juros para consequentemente aplicar um índice inflacionário
para a correção monetária. A aplicação de índice como o IPCA ou IGPM por
exemplo tem demonstrado aumento excessivo nas prestações e no saldo devedor em
razão da subida exagerada dos mesmos, por conta da inflação. Várias pessoas
estão procurando a justiça para equilibrar seus contratos e não perder sua
casa.
Fiquem ligados e até a próxima.
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